Hermes Lima

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Nasceu em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, no dia 22 de dezembro de 1902, filho de Manoel Pedro de Lima e Leonídia Maria de Lima.

Fez os primeiros estudos em sua cidade natal, tranferindo-se mais tarde, para Salvador, a fim de cursar a Faculdade Livre de Direito da Bahia, pela qual se formou em Ciências Jurídicas e Sociais.

Iniciou-se no Jornalismo, ainda estudante, trabalhando, sucessivamente, nos jornais o Imparcial e Diário da Bahia. Uma vez formando, tornou-se professor de Sociologia, no Ginásio da Bahia, e de Direito constitucional, na Faculdade Livre de Direito da Bahia.

Elegeu-se Deputado Estadual, em 1925, Foi secretário e Oficial de Gabinete do Governador Góes Calmon. Mais tarde foi aprovado em concurso para Livre Docência de Direito Constitucional da Faculdade de Direito de São Paulo (Arcadas) e para professor assistente de Sociologia Geral do Instituto de Educação Caetano de Campos.

Foi redator, ainda do correio Paulistano, da Folha da Manhã e da Folha da Noite, na capital Paulistana.

Mudando-se para o Rio de Janeiro, passou a ocupar, na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, a cátedra de introdução à Ciência do Direito do Rio de Janeiro e a Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil.

Elegeu-se Deputado Federal, pelo antigo Distrito Federal e integrou a Assembléia Nacional Constituinte, compondo a grande comissão organizadora do anteprojeto da Constituição Federal de 1946.

Compôs, também, o Conselho Federal de Educação e o Conselho Diretor da Fundação Universidade de Brasília.

Chefiou a Casa Civil da Presidência da República no Governo João Goulart, afastando-se para assumir o ministério do trabalho e Previdência Social, no Gabinete do regime parlamentarista, presidido pelo professor Francisco Brochado da Rocha. Foi nomeado para a presidência do Conselho de Ministro, acumulado-a com as funções de Itamarati, a partir de 24 de janeiro de 1963, até ser nomeado, no mesmo ano, Ministro do Supremo Tribunal Federal, cargo em que foi aposentado, por limite de idade, e 1969.

Dentre suas obras mais notáveis estão: Introdução à Ciência do Direito; Problemas do Nosso tempo; Tobias Barreto, a Época e o Homem; Notas à Vida Brasileira; Lições de Crise; Idéias e Figuras; Variações Críticas sobre o Nacionalismo; aspectos da Atualidade Brasileira; Anísio Teixeira, Estadista da Educação, Biografia do Grande Educador; e Travessia.

Ocupou na Academia Brasileira de Letras a Cadeira de que é patrono Castro Alves.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 1° de outubro de 1978.